sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Manifesto do Coletivo

O CURSO DE LETRAS É DE TODOS E DE TODAS!
PARA LUTAR!














“A vida só é possível reinventada”
Cecília Meireles.


Cansamos de tanto descaso e abandono do curso de letras, que nem é reconhecido como faculdade pela UFC, mas o que podemos afirmar é que não vamos nos calar.
O bloco didático se encontra em precárias condições: salas de aula lotadas, ares-condicionados quebrados, professores lotados em duas turmas no mesmo horário, falta cadeiras e infra-estrutura decente para assistirmos aulas.
Esse foi o caos que encontramos quando iniciamos as aulas no 2º semestre de 2009, ano em que, contraditoriamente, a UFC cria diversos novos cursos, dentre eles dois novos de letras. Mas aí vem a grande pergunta: para onde vai à universidade nesses tempos de crise?
É nesse contexto que alguns alunos de diversos semestres do curso de letras decidiram se organizar em um coletivo para debater questões como expansão da universidade, que faz parte do projeto REUNI, que visa ampliação de vagas e criação de novos cursos sem estruturas adequadas, contratações de mais professores efetivos, maiores espaços de debate para os alunos como na escolha do novo coordenador de curso, chefes de departamento...
Devemos pôr de lado o nosso ego e lutarmos por aquilo que é nosso. Por isso chamamos os demais alunos a luta por mudanças.



MOVIMENTO ESTUDANTIL.
Lendo livros de História do Brasil podemos observar que em diversos momentos importantes o movimento estudantil se fez presente atuando de maneira determinante. Foi assim na campanha “O petróleo é nosso”, na campanha pelas reformas de base nos anos de Jango, na resistência ao autoritarismo dos militares nas décadas de 60 e 70, na campanha “Diretas Já” no final da década de 80 e o “Fora Collor” em 1992, sendo esta, a última vez que os estudantes ganharam as manchetes da grande mídia. Convidamos você a fortalecer o M.E da UFC!

DE QUEM É A CULPA?
Não cumpre a nós apenas reivindicarmos os nossos direitos, mas também saber de quem é a culpa. Uns dirão que a culpa é dos estudantes que não se mobilizam, outro dirão que é dos professores que não criam consciência crítica nos estudantes e estão apenas preocupados com suas pesquisas, haverá aqueles que apontarão o dedo para os órgãos administrativos da UFC que não possui vontade política de transformação.
Então, de quem é a culpa?

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